Já se sentiu como se nada do que fizesse em determinado período da vida, num ínterim, numa fase, desse certo? Ou pior, tudo o que você faz é errado nesse tempo? É assim que me sinto nestes meus dias vazios, mas repletos de erros. A neurolinguística não me ajudou muito sobre isso, pois nela o erro está na forma em que observo os acontecimentos. Posso não ser a maior das otimistas, mas sou muito esperançosa, e sei que é uma fase! Sei que passa! Vivo numa espécie de meio; meio vida e meio morte, onde cada movimento é sem ânimo... Já desisti de fazer o que realmente quero nestes dias, porque no final, sei, dará errado. Talvez essa meia morte seja pior do que a própria morte! Não queira estar nesse lugar, nesse meio, onde cada atividade é forçada. Vivo sem alegria, sabendo que minhas ações são da maneira que não deveria ser. Escuto isto toda hora... "Você poderia ter feito isso, você poderia ter feito aquilo... desse modo ou daquele modo...” A grande verdade é que eu não sei "como" deve-se fazer neste vasto mundo maldito! Não pedi para nascer. Nestes dias vazios repletos de erros, me sinto um erro, me sinto inepta e inapta, me sinto um nada.
Tati Sales
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