Sou eu
Um nada
Na vaga
Do breu
Ateu
Violada
N'alma
Da história
Em memória
Irrisória
Na escória
Da saga
Da vida
Perdida
Invadida
Usada
Jogada
Ferida
Sofrida
E calada
É notória
A inglória
Dum verme
Na nau
À deriva
Sem leme
Sem rumo
Sou eu
Sem deus
Que teme
Num mundo
Tão amplo
E profundo
Um antro
De corja
Imundo
Sem fim
Oriundo
Impiedoso
Blasfemando
Maldade
E bafejando
Crueldade
Dor surreal
Que dilacera
E exaspera
Minh'alma
Em miséria
Da ausência
Do mal.
Um nada
Na vaga
Do breu
Ateu
Violada
N'alma
Da história
Em memória
Irrisória
Na escória
Da saga
Da vida
Perdida
Invadida
Usada
Jogada
Ferida
Sofrida
E calada
É notória
A inglória
Dum verme
Na nau
À deriva
Sem leme
Sem rumo
Sou eu
Sem deus
Que teme
Num mundo
Tão amplo
E profundo
Um antro
De corja
Imundo
Sem fim
Oriundo
Impiedoso
Blasfemando
Maldade
E bafejando
Crueldade
Dor surreal
Que dilacera
E exaspera
Minh'alma
Em miséria
Da ausência
Do mal.
Tatiane Sales
Tatiane, amei o poema e a imagem que o ilustra. Ambos são profundos e belos. Adoraria poder partilhar dessa imagem para uma capa de um livro de poesias que leva o nome SOLILÓQUIOS. Para isso, peço a tua autorização. Abração
ResponderExcluirmeu e=mail é tamelo@superig.com.br
Meu nome é Tania Melo.
Estou também no Face com este mesmo nome.