quinta-feira, 31 de março de 2011
Canto de boemia
Sóbrios ébrios amigos de pôquer
Vou encontrá-los para beber e jogar
O gatuno fumando em meio aos madafoquer
Repelindo-me, Tati você não pode fumar!
Com eles o caos é tão aprazível
Nas noites de inércia encontro a boemia
A madrugada sem eles seria terrível
E no porre não percebo o amanhecer do dia.
O vinho faz de nossos lábios, ensanguentados.
Avermelhados, poetizando trovas às gargalhadas!
Rindo mais que o curinga do carteado
Os demônios se assustam com as nossas risadas!
Alcoólatras, gênios, lindos e loucos.
Falamos de arte e sexo em prosa
Filosofando a criação de Deus, louvam,
Recitando Marquês de Sade, gozam.
Não os trago para a vida cotidiana,
Pois somos o elo que se une no bar
Somos o refúgio para as noites insanas
Somos o resto, quando mais nada sobrar...
Tatiane Sales
(Minha poesia)
Para vocês da taverna, um brinde!
...
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