terça-feira, 16 de novembro de 2010

Deveria, deveras

Sinto tanto pelo pranto
Que te causei, moço inocente,
Que tão doce era... E deveras
Eu preservar-te, porém, vai-te.
Foi-se cedo com o receio
De eu ferir-te se não fosses,
Mas tu mal sabias que irias
Levando tudo o que é belo e doce.
Quais alegrias, tu me darias?
Moço diferente, inocente,
Se tu lutasses e então ficasses
Mostrando as frases de teus olhares,
Envolvendo-me, tendo-me,
Explicando-me, ensinando-me,
Fazendo desta minha vida sofrida
Poesia de amor, não de dor.
Mudando minha sina maldita,
Para uma linda história de amor.
Porém docemente foi-se...
TSales

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