sexta-feira, 8 de abril de 2011

A música predileta




Johann Pachelbel Canon in D Major

quinta-feira, 7 de abril de 2011


A transfiguração da mente através da arte!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Crônica do ser

Pode-se dizer que sou uma mulher que todos os dias volta ao introito de sua alma numa busca inefável, porém inexorável de ser um ser humano melhor. As veredas mais importantes são as que levam rumo ao caminho da humildade, da paciência e da bondade. São nessas veredas que trilho.
Sou um ser humano? Não... Ainda não sou de fato um verdadeiro ser humano, e poucos são. Quem eu "sou" não se explica em minha adoração pela natureza ou em meu amor pelas artes, em meus defeitos e qualidades momentâneos, nem em minhas ideologias, fracassos, inspirações e paixões. "Ser" vai além disso. Se definir é se limitar. Num universo em expansão, sou ainda em evolução, em transformação, em travessia. Amplitude de busca, erros e aprendizado, aprendendo a cada dia. Sei o que sou agora, mas sei também que há muito em mim que ainda não conheço. Se as veredas mais importantes são as que levam para a estrada da humildade, da paciência e da bondade, sou agora a que trilha para chegar no caminho do que devo ser... Um verdadeiro ser humano.

Tatiane Sales
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segunda-feira, 4 de abril de 2011

A rotina

Não importa o quanto você queira que a noite dure; vai amanhecer.
Não importa o quanto você queira que aquela viagem nunca termine, para você permanecer ao lado dele no carro, como se no mundo existissem apenas vocês dois; vocês chegarão ao destino.
O filme acabará desatando naturalmente o abraço
que naturalmente formou-se.
Willie Dickson tocará a última música na vitrola, e o blues se tornará o som da agulha arranhando o disco.
E quando você estiver sendo enfim sincera, e conseguindo transmitir o que de melhor há em você, notará que tomaram a última taça daquela garrafa de vinho italiano, que só seria aberta numa ocasião especial.
O fim da noite de domingo se unirá à segunda-feira, e você não vai querer ir embora, iludida de que nada mais importa se os dois estiverem juntos. Você ficará, e ficar será então o grande erro!
Para não perder o encanto, temos que saber o momento certo de partir, para num retorno inebriado pela saudade, continuar a descobrir aos poucos o que ficou incógnito nas entrelinhas, sem deixar a banalidade real estragar o ébrio encantador da paixão.
Em seus primeiros encontros aconselho a ir embora no domingo à noite mesmo, e não segunda-feira pela manhã (lúdico?). É melhor prorrogar o existencialismo para o casamento, e mesmo assim, a total intimidade num casal pode ser perigosa. A rotina pode desencantar qualquer conto de fadas.

Tatiane Sales
(Minha prosa)

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domingo, 3 de abril de 2011

E não me venha falar de metafísica!

sexta-feira, 1 de abril de 2011